“Não sei por onde começar”. Certa vez indaguei uma amiga com essa frase, sua resposta me causou desconforto. Claro! Ouvir a verdade por menor que seja sempre causa espanto. Sua resposta foi categórica “Nessas horas nós só começamos”.
Há dias estava entrando aqui no blog e iniciava textos e mais textos, mas chegava num determinado ponto que eu parava e apagava tudo. Realmente não estava nada do meu agrado.
Escrever é fácil, difícil é ter sobre o que escrever e para finalizar, a intersecção dos pontos é há inspiração que horas decidi aparecer, outras sumir.
O que não é o meu caso, inspirado eu estou, o que eu não estou é familiarizado com a temática ou familiarizado demais a ponto de não conseguir saber por onde começar.
Lembro de uma vez que estava pronto para sair de casa, peguei as chaves do carro e fui até a garagem, ao chegar ao carro percebo que o vidro de trás estava fora do lugar, estava no bando traseiro. Desespero total naquela hora, não por ser roubado, pois é nessas horas que você realmente percebe que não é tão materialista como imaginava, mas a sensação de impotência e amarras nas mãos é tamanha que a vontade de chorar ou quebrar tudo o que está na sua frente é devastadora. Ok! Nessas horas agimos como perfeitos materialistas, porém materialistas sentimentais.
Decidido não chorar (de raiva), porém catatônico, subi degrau por degrau imaginado como iria passar essa informação adiante. Ainda catatônico sento no tablado no centro da minha sala e ali fico. Olhando para os lados, buscando algo que pudesse explicar o que eu estava sentido e para piorar, não achava nada.
Achei! Uma pilha de louça para lavar, nessas horas a melhor coisa a se fazer é organizar algo, pois algo precisava ser organizado e por que não a pia da cozinha?
“Nessas horas nós só precisamos começar, nessas horas nós só precisamos começar, nessas horas nós só precisamos começar ...”.
Hoje relembrei da resposta da minha amiga, mas, dessa vez as louças não precisavam ser lavadas (na verdade precisavam), mas havia e há outras coisas que precisavam e precisam ser organizadas com urgência.
Acho que vou lavar louça.
Há dias estava entrando aqui no blog e iniciava textos e mais textos, mas chegava num determinado ponto que eu parava e apagava tudo. Realmente não estava nada do meu agrado.
Escrever é fácil, difícil é ter sobre o que escrever e para finalizar, a intersecção dos pontos é há inspiração que horas decidi aparecer, outras sumir.
O que não é o meu caso, inspirado eu estou, o que eu não estou é familiarizado com a temática ou familiarizado demais a ponto de não conseguir saber por onde começar.
Lembro de uma vez que estava pronto para sair de casa, peguei as chaves do carro e fui até a garagem, ao chegar ao carro percebo que o vidro de trás estava fora do lugar, estava no bando traseiro. Desespero total naquela hora, não por ser roubado, pois é nessas horas que você realmente percebe que não é tão materialista como imaginava, mas a sensação de impotência e amarras nas mãos é tamanha que a vontade de chorar ou quebrar tudo o que está na sua frente é devastadora. Ok! Nessas horas agimos como perfeitos materialistas, porém materialistas sentimentais.
Decidido não chorar (de raiva), porém catatônico, subi degrau por degrau imaginado como iria passar essa informação adiante. Ainda catatônico sento no tablado no centro da minha sala e ali fico. Olhando para os lados, buscando algo que pudesse explicar o que eu estava sentido e para piorar, não achava nada.
Achei! Uma pilha de louça para lavar, nessas horas a melhor coisa a se fazer é organizar algo, pois algo precisava ser organizado e por que não a pia da cozinha?
“Nessas horas nós só precisamos começar, nessas horas nós só precisamos começar, nessas horas nós só precisamos começar ...”.
Hoje relembrei da resposta da minha amiga, mas, dessa vez as louças não precisavam ser lavadas (na verdade precisavam), mas havia e há outras coisas que precisavam e precisam ser organizadas com urgência.
Acho que vou lavar louça.
