É poético pensar nas coisas simples da vida. Contemplar as coisas gratuitas da natureza, nos envolve num sentimento grandioso. Olhar a chuva caindo no vidro do carro, o pôr-do-sol num campo aberto ou de frente para o mar. O próprio mar e o jogo de ondas que produz. O clima agradável numa noite de verão. Uma noite bem estrelada ou a lua cheia num céu limpo.
Acredito que essas manifestações da natureza é algo unânime na preferência social. Não conheço uma pessoa que não se derreta ou solte um suspiro quando o assunto é pôr-do-sol. Todos nós temos uma história para contar em que o pôr-do-sol era o pano de fundo, ou, a figura.
Certa vez eu estava num congresso em Floripa, decidi sair mais cedo para relaxar e fui para o hotel. Era final de agosto, inverno, vento. Decidi então ir para a praia, e lá estava eu, na beira do mar, debaixo de um sol das quatro da tarde, um céu bem azul, a praia praticamente vazia. Só eu, alguns pescadores, um banhista, umas pessoas caminhando e meus - os nossos - pensamentos.
É inevitável não ficar de frente para uma situação dessas e não relaxar. Fazer um exercício de respiração, organizar os pensamentos soltos, contemplar tudo e esquecer do resto. Porém, venho elaborando uns devaneios sobre isso. Imagino que as coisas simples da vida desencadeiam uma brincadeira de sensações. Oras você se dá conta de: como tudo é muito grande, muito bem organizado, tudo tem sua função e você é apenas mais um grãozinho de areia no grande mar. Oras, se dá conta de quantas besteirinhas do dia-a-dia você anda ruminando, sem valor algum e quantas plantações você terá que rumidar. Penso que ver as coisas simples da vida é se deparar, tudo de uma vez só, com o imenso e com o microscópico; e você está ali, tentando dar conta de tudo o que está passando pelos teus olhos versus tudo o que está passando na sua cabeça. Mesmo que por alguns segundo desligamos o nosso raciocínio e apenas admiramos o imenso, quando religarmos, seremos obrigado a colocar mais lenha no fogão para que a máquina volte a funcionar no modo microscópico.
Certa vez eu estava num congresso em Floripa, decidi sair mais cedo para relaxar e fui para o hotel. Era final de agosto, inverno, vento. Decidi então ir para a praia, e lá estava eu, na beira do mar, debaixo de um sol das quatro da tarde, um céu bem azul, a praia praticamente vazia. Só eu, alguns pescadores, um banhista, umas pessoas caminhando e meus - os nossos - pensamentos.
É inevitável não ficar de frente para uma situação dessas e não relaxar. Fazer um exercício de respiração, organizar os pensamentos soltos, contemplar tudo e esquecer do resto. Porém, venho elaborando uns devaneios sobre isso. Imagino que as coisas simples da vida desencadeiam uma brincadeira de sensações. Oras você se dá conta de: como tudo é muito grande, muito bem organizado, tudo tem sua função e você é apenas mais um grãozinho de areia no grande mar. Oras, se dá conta de quantas besteirinhas do dia-a-dia você anda ruminando, sem valor algum e quantas plantações você terá que rumidar. Penso que ver as coisas simples da vida é se deparar, tudo de uma vez só, com o imenso e com o microscópico; e você está ali, tentando dar conta de tudo o que está passando pelos teus olhos versus tudo o que está passando na sua cabeça. Mesmo que por alguns segundo desligamos o nosso raciocínio e apenas admiramos o imenso, quando religarmos, seremos obrigado a colocar mais lenha no fogão para que a máquina volte a funcionar no modo microscópico.
Considero que ver as coisas simples da vida é perceber que na verdade não vivemos dentro de um ciclo, mas sim, dentro de um looping.
