Sou um adorador de copos. Eu os adoro! Além de utilitários são de uma simpatia sem tamanho. Eles estão sempre à disposição – quando limpos – para serem completados. Al
ém de úteis, são sempre representantes para a metáfora da vida.
Sem preconceito algum, uso todos os tipos de copos, desde o conjunto de copos comprados que combina com o resto da louça até os clássicos copos (desprezados) de requeijão e afins. Um copo é muito mais que um pedaço de vidro, um copo é uma marca.
Penso que ele é o melhor representante de vida na casa. Uma casa sem copo – espalhados – é uma casa não habitada. A minha casa é! Muito bem habitada, por sinal.
Copos integram e interagem por todos os cômodos da casa, copos anunciam que alguém passou e parou por ali. Alguém deixou registrada a sua presença, demarcou o seu espaço - já que não podemos sair mijando pelos cantos como os cachorros, nós demarcamos com copos (e canecas) o nosso território.
O copo tem seu charme, seu valor e seu contexto.
Um copo de plástico, por exemplo, na praia com uma cervejinha estupidamente gelada ou com uma caipirinha bem preparada, tem todo o seu valor, criamos com ele uma relação intima de saciação e contexto. Na praia ou grandes eventos abaixo do sol, copos de plásticos têm sua função: o armazenamento da bebida. Já, receber um copo de plástico numa balada, é broxante. Estou pagando a entrada, no mínimo devo receber como garantia de uma boa festa, é um copo de vidro para poder circular ou apenas repousar na mesa. O copo numa festa torna-se tão teu, que nos fortalecemos pelo simples fato de ele ser frágil.
O copo nunca te abandonará, é você que o larga em qualquer canto. E ele fica! Quieto, apenas esperando alguém se dar conta e gritar: “cadê meu copo”.
Mais uma vez, um copo, não é apenas um copo. Ele é representativo. Tanto que quando o quebramos, parte de nós se sente um caco.
A simpatia por copos se estendeu para as canecas. Adoro ganhar canecas. Quanto mais coloridas e estilosas melhor.
As canecas dão à sensação que o dia começou bem, essa é a sua função: demonstrar que se depender delas o dia será ensolarado, bonito e produtivo.
Além de alegres, estilosas, grandes e charmosas, as canecas têm dois pontos muito positivos: o cabo (não deixa cair da tua mão) e a exclusividade (cada um com a sua peculiaridade). Ninguém tem um jogo de canecas iguais, seria um desperdício. Caneca se coleciona, se guarda quando ganha, monta-se um arranjo exclusivo.
Já que sempre buscamos a exclusividade, porque não começar por elas?
Estou pensando seriamente em substituir os copos de casa, por canecas!
ém de úteis, são sempre representantes para a metáfora da vida.Sem preconceito algum, uso todos os tipos de copos, desde o conjunto de copos comprados que combina com o resto da louça até os clássicos copos (desprezados) de requeijão e afins. Um copo é muito mais que um pedaço de vidro, um copo é uma marca.
Penso que ele é o melhor representante de vida na casa. Uma casa sem copo – espalhados – é uma casa não habitada. A minha casa é! Muito bem habitada, por sinal.
Copos integram e interagem por todos os cômodos da casa, copos anunciam que alguém passou e parou por ali. Alguém deixou registrada a sua presença, demarcou o seu espaço - já que não podemos sair mijando pelos cantos como os cachorros, nós demarcamos com copos (e canecas) o nosso território.
O copo tem seu charme, seu valor e seu contexto.
Um copo de plástico, por exemplo, na praia com uma cervejinha estupidamente gelada ou com uma caipirinha bem preparada, tem todo o seu valor, criamos com ele uma relação intima de saciação e contexto. Na praia ou grandes eventos abaixo do sol, copos de plásticos têm sua função: o armazenamento da bebida. Já, receber um copo de plástico numa balada, é broxante. Estou pagando a entrada, no mínimo devo receber como garantia de uma boa festa, é um copo de vidro para poder circular ou apenas repousar na mesa. O copo numa festa torna-se tão teu, que nos fortalecemos pelo simples fato de ele ser frágil.
O copo nunca te abandonará, é você que o larga em qualquer canto. E ele fica! Quieto, apenas esperando alguém se dar conta e gritar: “cadê meu copo”.
Mais uma vez, um copo, não é apenas um copo. Ele é representativo. Tanto que quando o quebramos, parte de nós se sente um caco.
A simpatia por copos se estendeu para as canecas. Adoro ganhar canecas. Quanto mais coloridas e estilosas melhor.
As canecas dão à sensação que o dia começou bem, essa é a sua função: demonstrar que se depender delas o dia será ensolarado, bonito e produtivo.
Além de alegres, estilosas, grandes e charmosas, as canecas têm dois pontos muito positivos: o cabo (não deixa cair da tua mão) e a exclusividade (cada um com a sua peculiaridade). Ninguém tem um jogo de canecas iguais, seria um desperdício. Caneca se coleciona, se guarda quando ganha, monta-se um arranjo exclusivo.
Já que sempre buscamos a exclusividade, porque não começar por elas?
Estou pensando seriamente em substituir os copos de casa, por canecas!
