Eu fiquei ansioso minuto antes de começar o ato simbólico. Para entrar no clima, comecei a fazer o ritual de tirar todos os aparelhos da tomada – máquina de lavar roupas, microondas, fogão, televisão, som e por ai vai. Tinha decidido desligar tudo, inclusive o corpo. Para uma pessoa que mora com um cachorro, dormir nesses sessenta minutos era a melhor alternativa. Eis que surge um inconveniente: O ventilador!
Desligar ou não desligar, eis a questão.
Longe de tornar esse inconveniente uma questão shakesperiana, percebi que para deixar algumas coisas desligadas era preciso deixar outra coisa ligada. Essa percepção não tirou nenhum pouco o meu sono, entretanto, ficou martelando a minha cabeça o dia inteiro. Estamos muito mais conectados aos bens/mals de consumos do que podemos imaginar. A proposta era desligar tudo. Uns aderiram completamente a ideia (agora sem acento) e fizeram desse momento algo diferente. Casais jantaram a luz de vela, famílias se reuniram para conversar, alguns saíram de casa, outros telefonaram, cicranos refletiram beltranos nem sabiam do que estava acontecendo e eu dormi com o ventilador ligado.
Se a sugestão do ato era fazer um convite à reflexão, aceitei o convite. Vamos refletir!
Desligar ou não desligar, eis a questão.
Longe de tornar esse inconveniente uma questão shakesperiana, percebi que para deixar algumas coisas desligadas era preciso deixar outra coisa ligada. Essa percepção não tirou nenhum pouco o meu sono, entretanto, ficou martelando a minha cabeça o dia inteiro. Estamos muito mais conectados aos bens/mals de consumos do que podemos imaginar. A proposta era desligar tudo. Uns aderiram completamente a ideia (agora sem acento) e fizeram desse momento algo diferente. Casais jantaram a luz de vela, famílias se reuniram para conversar, alguns saíram de casa, outros telefonaram, cicranos refletiram beltranos nem sabiam do que estava acontecendo e eu dormi com o ventilador ligado.
Se a sugestão do ato era fazer um convite à reflexão, aceitei o convite. Vamos refletir!