É indigesta a sensação de não poder fazer aquilo que gostaríamos de fazer.
O que complica mais ainda é pensar que não existe alguém que te impossibilite de fazer isso. Não existe um laranja nessa história toda para levar a culpa.
Não existem culpados, só existem vítimas nessas circunstâncias.
Ontem um grande amigo meu da faculdade se mudou, foi morar em Lages-SC.
Ele foi selecionado para integrar num grupo de residentes em Saúde da família. Nós os amigos dele, ficamos feliz em saber da oportunidade que se abriu, pois é inevitável você não ficar contente com as conquistas dos teus amigos. Ainda mais quando você viu, participou, opinou e presenciou os acertos e as renuncias feitas para chegar nesse rumo. Inevitável também é a sensação de inveja que se vem junto. Alguns chamam de inveja branda ou branca, para amenizar a má reputação que a inveja tem, pois nesses casos você não está tomado pela inveja, só tem uma pontinha, mínima do teu Eu, que gostaria muito de sentir aquilo que a outra pessoa está sentindo, mas dentro dos teus planos.
O que é humanamente aceitável.
Se a maior atrapalhação das pessoas é saber lidar com as sensações ambíguas dos sentimentos, não seria a inveja à pudica da história (e nem eu)
Estar contente pela vitória do meu amigo, e por conseqüência a mudança decidade, despertou em mim uma vontade imensa de contestar.
Ainda mais percebendo que contente e contesta estão radicalmente muito próximas para deixá-las de lado.
Qual o parentesco entre elas, eu não sei, mas que tem um Q genético ai, ah! Isso não me resta dúvida.
Eu não sei o que fazer com o lado do Vinicius que está triste com tudo isso e que está cansado de ouvir “mas ele estará feliz” “feliz por fazer aquilo que quer” “é uma experiência nova e blá blá blá”. Sim, eu sei!
Entretanto, quem ficou, assim como quem partiu, levou ou deixou partes de si irem junto.
São muitas histórias vividas, muitas estórias prometidas, muitas aventuras finalizadas, muitas experiências inacabadas e muitas peripécias iniciadas. E o que se faz com tudo isso?
Joga-se no saco de lembranças sem contestar?
Já passei pela situação oposta, duas vezes. Fui eu quem partiu deixando e levando muitas histórias, personagens e personalidades. É duro para quem vai, é duro para quem fica e é duro para quem olha os que foram e ficaram se sentindo partidos.
Um luto que precisa ser processado. Uns consegue fazer em mais tempo, outros em menos tempo. Uns conseguem enganar melhor, outros pior.
Partes de nós, fica contente, parte de nós contesta, parte de nós nos conforma, parte de nós se revolta.
Faz parte!
O que complica mais ainda é pensar que não existe alguém que te impossibilite de fazer isso. Não existe um laranja nessa história toda para levar a culpa.
Não existem culpados, só existem vítimas nessas circunstâncias.
Ontem um grande amigo meu da faculdade se mudou, foi morar em Lages-SC.
Ele foi selecionado para integrar num grupo de residentes em Saúde da família. Nós os amigos dele, ficamos feliz em saber da oportunidade que se abriu, pois é inevitável você não ficar contente com as conquistas dos teus amigos. Ainda mais quando você viu, participou, opinou e presenciou os acertos e as renuncias feitas para chegar nesse rumo. Inevitável também é a sensação de inveja que se vem junto. Alguns chamam de inveja branda ou branca, para amenizar a má reputação que a inveja tem, pois nesses casos você não está tomado pela inveja, só tem uma pontinha, mínima do teu Eu, que gostaria muito de sentir aquilo que a outra pessoa está sentindo, mas dentro dos teus planos.
O que é humanamente aceitável.
Se a maior atrapalhação das pessoas é saber lidar com as sensações ambíguas dos sentimentos, não seria a inveja à pudica da história (e nem eu)
Estar contente pela vitória do meu amigo, e por conseqüência a mudança decidade, despertou em mim uma vontade imensa de contestar.
Ainda mais percebendo que contente e contesta estão radicalmente muito próximas para deixá-las de lado.
Qual o parentesco entre elas, eu não sei, mas que tem um Q genético ai, ah! Isso não me resta dúvida.
Eu não sei o que fazer com o lado do Vinicius que está triste com tudo isso e que está cansado de ouvir “mas ele estará feliz” “feliz por fazer aquilo que quer” “é uma experiência nova e blá blá blá”. Sim, eu sei!
Entretanto, quem ficou, assim como quem partiu, levou ou deixou partes de si irem junto.
São muitas histórias vividas, muitas estórias prometidas, muitas aventuras finalizadas, muitas experiências inacabadas e muitas peripécias iniciadas. E o que se faz com tudo isso?
Joga-se no saco de lembranças sem contestar?
Já passei pela situação oposta, duas vezes. Fui eu quem partiu deixando e levando muitas histórias, personagens e personalidades. É duro para quem vai, é duro para quem fica e é duro para quem olha os que foram e ficaram se sentindo partidos.
Um luto que precisa ser processado. Uns consegue fazer em mais tempo, outros em menos tempo. Uns conseguem enganar melhor, outros pior.
Partes de nós, fica contente, parte de nós contesta, parte de nós nos conforma, parte de nós se revolta.
Faz parte!