16.6.09

:: 3ª no plural ::

Atire a primeira pedra quem nunca pensou em encarnar o Willian Foster personagem de Michael Douglas no filme Um Dia de Fúria?
Sair pela cidade colocando ordem através do vandalismo, pode parecer uma ideia um tanto quanto ridícula, quando se está de bem com a vida ou indiferente a ela. Porém quando se está num estado de latência abrupta a ideia até que se torna tolerável. São nessas horas que agradeço muito ao meu supereu (ex- superego) por me proibir de fazer tudo aquilo que imagino. Começando pelo o cão manco da tia avó (aquele da outra história)
Tudo começou quando fui convencido a trocar de operadora. Dá TIM (Viver sem fronteiras) para a Oi (Simples assim).
Sou do tipo de cliente que não adere às promoções e não acredita que existam vantagens nas promoções das operadoras, pelo simples fato de acreditar que para beneficiar os mesmos basta reduzir os valores das tarifas, mas não! Eles querem nos tirar do sério. Esse é o objetivo das empresas de telefonia móvel e fixa. Só phode!
Humberto Gessinger, sempre vanguardista (pelo menos para mim) já cantava “Eles querem te vender, eles querem te comprar. Querem te matar (de rir), querem te fazer chorar. Quem são eles? Quem eles pensam que são?”.
Já que estamos com as pedras nas mãos, faço outra pergunta. Atire a primeira pedra aquele que nunca quis destruir a loja da sua operadora de celular?
Depois de visitar a loja da minha, descobri que existe um Willian dentro de nós, pronto pra sair, com um taco de beisebol na mão e tudo, distribuindo “ordem”. A lei!
Eu só queria desbloquear o meu celular. Custa fazer o serviço? Custa! Claro que custa! O que não custa?
Conversando com um amigo meu sobre esses episódios, ele afirma algo que já havia percebido, mas não estava totalmente intrínseco nas minhas ações: “O grande problema é que as pessoas que nos prestam serviços acreditam que estão nos fazendo um favor”. Essa é a mais pura e dolorosa verdade.
Mesmo com pouca paciência, consegui solucionar todos os problemas de forma civilizada. Sem gritar com ninguém, nem agredir e tendo respeito a aqueles que me atendiam. Claro que a técnica do “Não é com você, mas quero reclamar” sempre funciona, pois colocando o vendedor na posição pessoal, começamos a ser tratados como pessoas e não como clientes.
O cliente tem sempre razão? Belo slogan. Assim como Viver sem fronteira.