12.2.07

::Cadê meus botões?::


É muito comum ouvir alguém dizer “estava aqui conversando com os meus botões”. De um tempo para cá estou olhando fixamente para os meus a procura de um que esteja escrito “modo de espera” e não estou achando nada. Eu olho, olho, olho, dou a tradicional coçada na cabeça seguido de um suspiro “não tem”.
Mas não desisto, mesmo sabendo que não tem, estou ainda procurando, e é isso que está me matando, mesmo sabendo que não tem eu quero ficar procurando, enquanto isso o mundo não pára, continua girando e o tempo passa lentamente. Como diria Luís Fernando Verríssimo “ O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. O tempo ataca em silêncio. O tempo usa armas químicas” (VERISSIMO, L.F. Novas Comédias da Vida Privada, 123 crônicas escolhidas. Porto Alegre.1996)