
Se eu pudesse escolher uma roupa que representasse as minhas férias, seria um terno.
Se eu pudesse escolher uma festa que representasse as minhas férias, seria uma formatura.
Se eu pudesse escolher um ano que representasse as minhas férias, seria 2002
Se eu pudesse escolher um adjetivo que representasse as minhas férias, seria nostálgica.
Se eu pudesse escolher uma elogiou que representasse quem participou das minhas férias seria, amigos.
Situando os leitores, nessas férias eu freqüentei várias festas de formatura, começando por odontologia, enfermagem, direito, turismo e para finalizar com chave de outro, psicologia. Nesse post vou me deter em apenas uma: Turismo.
Mas voltando um pouco ao tempo, mais especificamente 2002.
Dois mil e dois, foi um ano muito bom, eu ainda morava em Santa Maria – RS, era a melhor época do colégio, afinal de contas, estávamos no terceirão e éramos quase pré – vestibulandos, estávamos a um passo de sair do colégio e ingressar na faculdade. Acredito que todos tenham boas e memoráveis histórias do terceirão. Eu tive e para melhorar na companhia de pessoas ótimas. Por força do destino, acabei saindo de Santa Maria e vim morar em Blumenau – SC (aos blumenauenses ou amigos terceira geração como falávamos antes de eu vir para cá, vocês também merecem um post), afinal de contas tinha passado no vestibular.
Passam-se os anos, todas as férias de inverno ou verão, dou uma passada lá para ver como estão. Nossos encontros só têm um assunto, o terceirão e todas as façanhas ocorridas até o presente momento.
Como ocorreram outras mudanças além da minha, e como cada um foi para um lado, ficou difícil reencontrar todos, mas uma boa parte sempre estava presente.
Nessas férias houve o reencontro oficial caveráááááááá, pois a Manu estava se formando, a primeira caveráááááááááá formada. Para quem não sabe Caverá consiste, segundo DEGREGORI (2007) “Sinceramente, caverá é algo indescritível, é um estado de espírito, só quem é do caverá entende quando algo é caverááááá, mas se baseia em amizade e alento!”.
A expectativa era enorme, pois além de ter o reencontro caverá, por causa da formatura da primeira caveráááá, a colação de grau era no nosso colégio.
A adrenalina era tanta, que quando acabou a colação e fomos para a janta, às coisas eram completamente diferentes, estava todo mundo sentando, se olhando, conversando em dupla, isso era algo extremamente impossível na época do colégio, estava cada um na sua, todo mundo estava fazendo a festa, mas cada um ficava na sua.
Minha primeira teoria: Estávamos tão ansiosos no reencontro que a adrenalina estava a mil, quando conseguimos perceber que estávamos todos juntos, conseguimos relaxar, e não conseguíamos encontrar assunto para puxar.
No dado momento, sentamos em circulo, no meio da pista de dança, a impressão que dava era que todo mundo estava conversando, exceto eu, foi quando percebi que ninguém estava conversando, estava todo mundo bêbado, rindo sozinho, um olhando para cara do outro.
Minha segunda teoria: Estava todo mundo tão feliz, que só por saber que estava todo mundo junto era o bastante para continuar a festa.
Nisso toca a música tema “super fantástico”, sem ninguém comentar nada, todo mundo levantou, se abraçou, e começamos a cantar, girando. Esse foi sem dúvida o ápice da festa. Ali tivemos a certeza que o caverá jamais iria morrer.
Dois dias depois do baile, criei mais uma teoria.
Minha terceira teoria: Se o caverá é tão amigo assim, porque nunca conversamos sobre nossos problemas, dúvidas e angustia?
Por conseqüência, criei:
Minha quarta teoria: Estar com o caverá é tão importante para todos, que não falamos dos problemas, pois quando estamos juntos é o único momento que não lembramos deles.
Hora da despedida, não foi doloroso, foi diferente, como se todos soubesse que logo, logo terá outra formatura e que vamos nos reencontrar.
Foi um reencontro pós formatura, agora tínhamos que voltar para a realidade, voltar para casa.
Voltando para casa, eu estava meio triste, calado, introspectivo, não sabia o que era. Então criei:
Minha quinta teoria: Eu estava com SPP – Síndrome Pós Paredão – estava me sentindo eliminado, voltando para casa, voltando para a realidade, voltando para os deveres e afazeres. Estava deixando a cidade onde vivi minha adolescência e lembrava da infância e estava voltando para a minha cidade onde vivo a juventude e lembro da adolescência e infância.
Não criei mais nenhuma teoria, apenas constatei que a Síndrome do Peter Pan existe.
Se eu pudesse escolher uma festa que representasse as minhas férias, seria uma formatura.
Se eu pudesse escolher um ano que representasse as minhas férias, seria 2002
Se eu pudesse escolher um adjetivo que representasse as minhas férias, seria nostálgica.
Se eu pudesse escolher uma elogiou que representasse quem participou das minhas férias seria, amigos.
Situando os leitores, nessas férias eu freqüentei várias festas de formatura, começando por odontologia, enfermagem, direito, turismo e para finalizar com chave de outro, psicologia. Nesse post vou me deter em apenas uma: Turismo.
Mas voltando um pouco ao tempo, mais especificamente 2002.
Dois mil e dois, foi um ano muito bom, eu ainda morava em Santa Maria – RS, era a melhor época do colégio, afinal de contas, estávamos no terceirão e éramos quase pré – vestibulandos, estávamos a um passo de sair do colégio e ingressar na faculdade. Acredito que todos tenham boas e memoráveis histórias do terceirão. Eu tive e para melhorar na companhia de pessoas ótimas. Por força do destino, acabei saindo de Santa Maria e vim morar em Blumenau – SC (aos blumenauenses ou amigos terceira geração como falávamos antes de eu vir para cá, vocês também merecem um post), afinal de contas tinha passado no vestibular.
Passam-se os anos, todas as férias de inverno ou verão, dou uma passada lá para ver como estão. Nossos encontros só têm um assunto, o terceirão e todas as façanhas ocorridas até o presente momento.
Como ocorreram outras mudanças além da minha, e como cada um foi para um lado, ficou difícil reencontrar todos, mas uma boa parte sempre estava presente.
Nessas férias houve o reencontro oficial caveráááááááá, pois a Manu estava se formando, a primeira caveráááááááááá formada. Para quem não sabe Caverá consiste, segundo DEGREGORI (2007) “Sinceramente, caverá é algo indescritível, é um estado de espírito, só quem é do caverá entende quando algo é caverááááá, mas se baseia em amizade e alento!”.
A expectativa era enorme, pois além de ter o reencontro caverá, por causa da formatura da primeira caveráááá, a colação de grau era no nosso colégio.
A adrenalina era tanta, que quando acabou a colação e fomos para a janta, às coisas eram completamente diferentes, estava todo mundo sentando, se olhando, conversando em dupla, isso era algo extremamente impossível na época do colégio, estava cada um na sua, todo mundo estava fazendo a festa, mas cada um ficava na sua.
Minha primeira teoria: Estávamos tão ansiosos no reencontro que a adrenalina estava a mil, quando conseguimos perceber que estávamos todos juntos, conseguimos relaxar, e não conseguíamos encontrar assunto para puxar.
No dado momento, sentamos em circulo, no meio da pista de dança, a impressão que dava era que todo mundo estava conversando, exceto eu, foi quando percebi que ninguém estava conversando, estava todo mundo bêbado, rindo sozinho, um olhando para cara do outro.
Minha segunda teoria: Estava todo mundo tão feliz, que só por saber que estava todo mundo junto era o bastante para continuar a festa.
Nisso toca a música tema “super fantástico”, sem ninguém comentar nada, todo mundo levantou, se abraçou, e começamos a cantar, girando. Esse foi sem dúvida o ápice da festa. Ali tivemos a certeza que o caverá jamais iria morrer.
Dois dias depois do baile, criei mais uma teoria.
Minha terceira teoria: Se o caverá é tão amigo assim, porque nunca conversamos sobre nossos problemas, dúvidas e angustia?
Por conseqüência, criei:
Minha quarta teoria: Estar com o caverá é tão importante para todos, que não falamos dos problemas, pois quando estamos juntos é o único momento que não lembramos deles.
Hora da despedida, não foi doloroso, foi diferente, como se todos soubesse que logo, logo terá outra formatura e que vamos nos reencontrar.
Foi um reencontro pós formatura, agora tínhamos que voltar para a realidade, voltar para casa.
Voltando para casa, eu estava meio triste, calado, introspectivo, não sabia o que era. Então criei:
Minha quinta teoria: Eu estava com SPP – Síndrome Pós Paredão – estava me sentindo eliminado, voltando para casa, voltando para a realidade, voltando para os deveres e afazeres. Estava deixando a cidade onde vivi minha adolescência e lembrava da infância e estava voltando para a minha cidade onde vivo a juventude e lembro da adolescência e infância.
Não criei mais nenhuma teoria, apenas constatei que a Síndrome do Peter Pan existe.
