Com o tem
po aprendemos a conviver com determinadas pessoas, mas esse aprendizado só se dá depois de muitas repetições. A meu ver, o relacionamento é sustentado pelo tripé social, profissional e amoroso e estamos em constante ciclo. Quando temos interesses em alguma pessoa (independente do gênero e do motivo pelo interesse), começamos a utilizar todas as nossas seduções, no sentido amplo da palavra, para ter essa pessoa por perto. Através da resposta dessa pessoa, vamos cada vez mais nos afastando ou nos aproximando, mas como na vida tudo é uma luta, não seria nos relacionamentos que seria diferente, muito pelo contrário, é nos relacionamentos que nos ferramos cada vez mais e mais. O grande culpado não é o outro e sim a gente mesmo, por mais tentador que seja colocar a culpa no outro. O mote de todos os aprendizados são as quedas e não as glórias, afinal de contas, jogue a primeira pedra quem nunca tentou atravessar a barreira imposta nos relacionamentos. É tolerável você atravessar quando você não sabe onde está essa barreira, mas é intolerável, para não dizer burrice, atravessar a barreira mesmo sabendo onde ela se encontra e mesmo sabendo que você vai se arrepender de ter atravessado. Mas, porém, entretanto, todavia, não contente em saber que vamos nos ferrar, acredito que o pior de tudo é quando: Você sabe onde está a barreira, você sabe que vai ser ferrar, você sabe que mesmo ferrado você vai se arrepender, você sabe que mesmo arrependido as coisas vão piorar e mesmo piores você ainda pula a barreira mais uma vez, lá você enxerga claramente as coisas e pensa, por que eu quis voltar aqui? É nesses momentos que você descobre que o seu pior inimigo dorme contigo todas as noites e que o seu pior inimigo é nada mais nada menos do que você mesmo. Se por ventura você, caro leitor, acha que não tem como piorar, você está muito enganado, pois a linha que separa o desespero da morte da dignidade é finíssima e para piorar ainda mais (sim é possível) você jura por Deus e por tudo o que é mais sagrado que jamais irá atravessar a barreira, afinal de contas temos dignidade, mesmo morta, e sabendo que amanhã ou depois, lá estaremos mais uma vez se auto fudendo e pisando na nossa dignidade que insiste em nascer e nós insistimos em matar.
po aprendemos a conviver com determinadas pessoas, mas esse aprendizado só se dá depois de muitas repetições. A meu ver, o relacionamento é sustentado pelo tripé social, profissional e amoroso e estamos em constante ciclo. Quando temos interesses em alguma pessoa (independente do gênero e do motivo pelo interesse), começamos a utilizar todas as nossas seduções, no sentido amplo da palavra, para ter essa pessoa por perto. Através da resposta dessa pessoa, vamos cada vez mais nos afastando ou nos aproximando, mas como na vida tudo é uma luta, não seria nos relacionamentos que seria diferente, muito pelo contrário, é nos relacionamentos que nos ferramos cada vez mais e mais. O grande culpado não é o outro e sim a gente mesmo, por mais tentador que seja colocar a culpa no outro. O mote de todos os aprendizados são as quedas e não as glórias, afinal de contas, jogue a primeira pedra quem nunca tentou atravessar a barreira imposta nos relacionamentos. É tolerável você atravessar quando você não sabe onde está essa barreira, mas é intolerável, para não dizer burrice, atravessar a barreira mesmo sabendo onde ela se encontra e mesmo sabendo que você vai se arrepender de ter atravessado. Mas, porém, entretanto, todavia, não contente em saber que vamos nos ferrar, acredito que o pior de tudo é quando: Você sabe onde está a barreira, você sabe que vai ser ferrar, você sabe que mesmo ferrado você vai se arrepender, você sabe que mesmo arrependido as coisas vão piorar e mesmo piores você ainda pula a barreira mais uma vez, lá você enxerga claramente as coisas e pensa, por que eu quis voltar aqui? É nesses momentos que você descobre que o seu pior inimigo dorme contigo todas as noites e que o seu pior inimigo é nada mais nada menos do que você mesmo. Se por ventura você, caro leitor, acha que não tem como piorar, você está muito enganado, pois a linha que separa o desespero da morte da dignidade é finíssima e para piorar ainda mais (sim é possível) você jura por Deus e por tudo o que é mais sagrado que jamais irá atravessar a barreira, afinal de contas temos dignidade, mesmo morta, e sabendo que amanhã ou depois, lá estaremos mais uma vez se auto fudendo e pisando na nossa dignidade que insiste em nascer e nós insistimos em matar. P.S.: Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.
