29.8.07

::Associação livre ::


Uma vez na sala de aula, a professora fez o seguinte questionamento:
Profª: _ Vinicius, do que você tem medo?
Eu: _ Tenho medo de fica sozinho numa ilha deserta
Profª: _ Qual é a probabilidade de você ficar sozinho numa ilha deserta?
Eu: Nula?
Profª: _Então...

E isso é motivo de auto-gozação, até hoje.
Ficar sozinho numa ilha deserta é quase improvável, impossível não, Tom Hanks está ai para não me deixar mentir, as coisas podem te levar a uma ilha deserta. Assistir boa parte da série Lost ajuda muito a compreender que sobrevivência é tudo e garrafas com tampas brancas pode fazer toda a diferença na vida de um homem perdido na selva e/ou ilhas desertas desse mundão a fora.
Realmente ficar sozinho é um dos meus maiores temores. Por mais que eu saiba, deixando a modéstia de lado, a probabilidade de eu ficar sozinho é tão nula quando ficar sozinho numa ilha deserta. Ontem foi o meu aniversário, já iniciou bem, com a “presença” de marte, ao longo do dia, abraços e mais abraços, beijos e mais beijos , ganhei quatro presentes dos meus amigos, dois livros de psicanálise, com direito a dedicatória e tudo, um chuveiro, no qual estão todos convidados, assim que eu instalar, a tomar banho e por último uma retrospectiva no estilo Arquivo Confidencial do Faustão. Claro que não deu certo. No inicio sim, primeiro, segundo, terceiro, quarto semestre, ocorreu tudo certo, tudo nos conformes, até cogitei a possibilidade de chorar de emoção em ver aquela turma de pé encenando tudo o que passamos de 2003/II até 2005/I, chegou no quinto, onde essa turma degringolou de vez, após cantar o hino do grUPO (Tribuzana – Dazaranha), no qual estou ouvindo agora. Tentamos ou tentaram chegar ao nono semestre, mas a excitação era tanta que as coisas estavam mais para lá do que para cá, algumas pessoas dizem que foi o tal de Jägermeister ou o cubinha de banheiro (na cozinha) com Hall’s de melancia que subiu pela cabeça, mas eu ainda acho que não.
Enfim, tudo ocorreu muito bem.
No orkut, várias scrap’s de amigos de perto e de longe, desejando felicidades e tudos aqueles blá blá blá de felicitações.
Alguns scrap’s não era apenas para desejar felicidades, mas eram outras retrospectivas vivenciadas nas outras duas cidades que morei, até em blog recebi homenagem “É também por aqui que eu em nome de toda comunidade Caverá quero deixar a felicitação ao nosso grande amigo e futuro psicólogo Vinny Barros. Aquele que mora em Blumenau, mas que nunca deixou de se fazer presente em qualquer situação vivida por todos nós. Então um grande abraço e um desejo de Feliz Aniversário pra ti, nosso grande amigo!”
Sem contar dos telefonemas, inclusive do sindico, onde a minha assessora e dupla de estágios nas horas vagas Ana Paula falou “O Vinicius está no banheiro (mentira estava do lado dela), mas eu estou aqui para responder por ele”.
Enfim ... Não sei mais qual era o mote desse post, só sei que estou escrevendo para literalmente por em palavras a sensação agradabilíssima que todos as pessoas presentes e não presentes passaram na minha data. E depois querem que eu não me ache?
Então só tenho que agradecer aos meus amigos e conhecidos do residencial Tuty Fruty, a Cúpula Caverá, ao grUPO e aquelas pessoas que não estão dentro desses grupos regionais/estaduais mas de que de alguma forma passaram, marcar e ficaram na minha vida.
Valeu mesmo. Se toda essa galera que passou na minha cabeça enquanto eu escrevia, ir, porventura morar numa ilha deserta, até me arrisco a ir junto.

“Nóia! A tribuzana tá chegando / Vamos sair por aí só pra ver / Se agente se encontra / Se agente se vê”