Pessoas têm várias coisas com que se importam e dedicam um tempo exclusivo para aquilo. Algumas pessoas têm um cachorro de estimação, alguns têm gatos, outros passarinhos, canários, samambaias, violetas, entre outros, tudo isso necessita de um tempo que devemos nos abdicar para que essas coisas, que nos apegamos cada vez mais, sobrevivam. Se eu pudesse escolher, eu teria um cachorro, mas como eu moro em apartamento, sei que não seria uma boa idéia. “Mas existem cachorros de apartamento!”. Apenas fazendo um adendo, a meu ver: primeiro não existe cachorro de apartamento, isso é criação nossa e segundo, cachorros da raça “de apartamento” não chama a minha atenção. Gatos, pássaros e peixes também não chamam a minha atenção, no quesito, animais de estimação. Quando eu era pequeno ganhei da minha vizinha um gato (vira-lata) que eu carinhosamente nomeei de Rei, eu adorava brincar com aquele gato, era divertido brincar com ele, infelizmente, o gato não achava à mesma coisa. Eu trabalhava na base da punição, uma arranhada era equivalente a uns bons tapas, nele. Até que certo dia o gato sumiu, lembro que o desaparecimento do gato foi próximo ao surgimento do cachorro (pastor alemão de mais ou menos três meses, que chamávamos de Dick), ou seja, eu tive um gato e um cachorro na mesma época. O Dick foi o grande responsável por criar em mim a paixão por animais, em especial aos cães. Iniciei o meu trabalho de criador de animais de estimação com quatro anos a base da punição, até o dia que o Dick me puniu, ele avançou para cima de mim, não mordeu, mas arranhou um pouco e assustou muito. Aprendi naquele dia de chuva perto da garagem, que devemos respeitar os animais. Eles também sentem.
O Dick sobreviveu até os onze anos de idade, na época eu tinha 14 para 15 anos. Ficamos (eu e minha família) sem cachorro por uns dois anos. Até o dia que o meu vizinho que tinha um rusky siberiano se mudou para outra cidade e para um apartamento, deixando aos nossos cuidados o Dragon de um ano e pouco. Infelizmente ele foi envenenado, ficamos com ele durante um ano e pouco. Uma pessoa que envenena um animal...enfim!... Um ano depois, ganhamos, de outro vizinho uma rusky, a Zuka com uns 3 meses de vida. Nessa época eu não morava mais com os meus pais, para falar a verdade, já não morava desde a época do Dragon. Meu irmão que morava comigo, resolveu comprar um canário carinhosamente apelidado (ou chamado) de Pi-pi. Logo depois, com o Pi-pi na sua gaiola, resolveram (ele e minha cunhada) que teriam um aquário. A Zuka já estava grande, o Pi-pi dias piava, dias não e os peixes morriam.
Adendos
Descobri que o Rei era na verdade uma Rainha, que a vizinha me deu a gata para se livrar dela e que o “sumiu” era equivalente a “meus pais levaram, ela, para outro lugar, escondidos”.
Lembrei que quando eu era pequeno, ganhei, dois pintinhos, porco espinho e codornas. Os pintinhos fora devorados por cachorros quando estávamos viajando. O porco espinho, sinceramente, eu fiquei interessado em saber o destino do coitado e as codornas, na verdade eu acho que elas nunca foram de estimação, meu pai tinha o intuito de criar e comer, mas eu infelizmente, me senti no direito de “estimatilaza-las” como a gordinha, a magrinha e as outras. Lembro do dia em que descobri o plano do meu pai.
Retornando
Com o passar dos meses, quase anos, aparece na casa dos meus pais, um rusky fujão, que veio do nada. Meus pais avisaram na rádio e nunca apareceu alguém para saber o paradeiro do indigente. Nós, o adotamos e o chamamos de Lobão. Tínhamos a Zuka e Lobão, dois rusky, responsáveis por popularizar a cidade de ruskys. Lindos, queridos, gordos, burros, espertos e que gostavam de brincar. Infelizmente o Lobão decidiu seguir em frente, fugiu, a Zuka continua com meus pais, os peixes morreram e o Pi-pi até onde eu sei, não pia mais.
Cachorro, eu amo, mas em casa, e os grandes. Os pequenos, os amo, mas dos outros. O mesmo acontece com os gatos, adoro, mas dos outros. Pássaros e peixes não fazem mais parte da minha lista de animais de estimação favoritos, junto com os pintinhos, os porcos espinhos e codornas.
Meu “animal” de estimação que abdico horas para a sua sobrevivência, chama-se, Pensamentos Avulsos, nem quero pensar no dia que ele partir.
O Dick sobreviveu até os onze anos de idade, na época eu tinha 14 para 15 anos. Ficamos (eu e minha família) sem cachorro por uns dois anos. Até o dia que o meu vizinho que tinha um rusky siberiano se mudou para outra cidade e para um apartamento, deixando aos nossos cuidados o Dragon de um ano e pouco. Infelizmente ele foi envenenado, ficamos com ele durante um ano e pouco. Uma pessoa que envenena um animal...enfim!... Um ano depois, ganhamos, de outro vizinho uma rusky, a Zuka com uns 3 meses de vida. Nessa época eu não morava mais com os meus pais, para falar a verdade, já não morava desde a época do Dragon. Meu irmão que morava comigo, resolveu comprar um canário carinhosamente apelidado (ou chamado) de Pi-pi. Logo depois, com o Pi-pi na sua gaiola, resolveram (ele e minha cunhada) que teriam um aquário. A Zuka já estava grande, o Pi-pi dias piava, dias não e os peixes morriam.
Adendos
Descobri que o Rei era na verdade uma Rainha, que a vizinha me deu a gata para se livrar dela e que o “sumiu” era equivalente a “meus pais levaram, ela, para outro lugar, escondidos”.
Lembrei que quando eu era pequeno, ganhei, dois pintinhos, porco espinho e codornas. Os pintinhos fora devorados por cachorros quando estávamos viajando. O porco espinho, sinceramente, eu fiquei interessado em saber o destino do coitado e as codornas, na verdade eu acho que elas nunca foram de estimação, meu pai tinha o intuito de criar e comer, mas eu infelizmente, me senti no direito de “estimatilaza-las” como a gordinha, a magrinha e as outras. Lembro do dia em que descobri o plano do meu pai.
Retornando
Com o passar dos meses, quase anos, aparece na casa dos meus pais, um rusky fujão, que veio do nada. Meus pais avisaram na rádio e nunca apareceu alguém para saber o paradeiro do indigente. Nós, o adotamos e o chamamos de Lobão. Tínhamos a Zuka e Lobão, dois rusky, responsáveis por popularizar a cidade de ruskys. Lindos, queridos, gordos, burros, espertos e que gostavam de brincar. Infelizmente o Lobão decidiu seguir em frente, fugiu, a Zuka continua com meus pais, os peixes morreram e o Pi-pi até onde eu sei, não pia mais.
Cachorro, eu amo, mas em casa, e os grandes. Os pequenos, os amo, mas dos outros. O mesmo acontece com os gatos, adoro, mas dos outros. Pássaros e peixes não fazem mais parte da minha lista de animais de estimação favoritos, junto com os pintinhos, os porcos espinhos e codornas.
Meu “animal” de estimação que abdico horas para a sua sobrevivência, chama-se, Pensamentos Avulsos, nem quero pensar no dia que ele partir.