Nessa semana retornei a FURB, mas dessa vez de uma maneira semelhantemente diferente. Sempre participei, enquanto acadêmico, de movimentos estudantis (longe do estereotipo de ativista revolucionário, mas tão perto quanto) participei de uma forma muito ativa os cinco anos passados. Dentro do Centro Acadêmico (CA), já organizei, com meus amigos de revolução: muitas recepções de calouros, trotes, semanas acadêmicas e jornadas. Sempre participando dentro da organização, ou como eu costumava dizer, atrás dos bastidores, acabei conhecendo muita gente, do mais variado tipo, desde hippies de brechó chique até patricinhas com histórico de família falida, no meio disso, tinha de tudo: mulheres mais velhas querendo se conhecer, filósofos de boteco, vegans, carnívoros assumidos; assumidos, enrustidos, convictos, hardcore, pagodeiros, religiosos, freiras, padres, mulheres a beira de um ataque de nervos, policiais, militares, índios, místicos, católicos, crentes, luteranos, espíritas, os frustrados por não passar em medicina, putas de um homem só e os da pior espécie: “os que vieram para ajudar”, vulgo, psicólogo ou psicóloga dos amigos; Enfim! A infinidade de pessoas estranhas/interessantes que você acaba encontrando, por estar nos bastidores é imensa.
Como um bom filho sempre a casa retorna, já diria o ditado. E isso que fui fazer. Fui me apresentar para os meus ex colegas de faculdade o meu primeiro trabalho, escrito enquanto acadêmico, mas apresentado como profissional.
A sensação de poder se apresentar como “Vinicius, sou psicólogo”, é simplesmente um misto de sentimentos bons e ruins; e que o mix entre eles te dá uma sensação super-agradável.
O nervosismo é o mesmo, entretanto o controle do que vai ser apresentado é maior. Uma grande amiga minha, apaixonada pelo meio cientifico e acadêmico, me disse: “Ao meu ver, a melhor forma de começar a apresentação de um trabalho é essa: _ ‘Eu não posso me responsabilizar por aquilo que vocês vão ouvir, entretanto, eu me responsabilizo por tudo aquilo que vou falar'". Se essa é a melhor forma de começar uma palestra ou não, eu não sei, mas que é uma forma muito interessante de aguçar a platéia, isto é indiscutível.
Neste evento acabei conhecendo a Elizabeth Zambrano (Médica Psicanalista Doutora em Antropologia) que me disse: Fui para a Antropologia, pois a Psicanálise não respondia aquilo que eu estava perguntando – se eu, iniciante dos estudos psicanalíticos, me interrogo e consigo achar as respostas lá, acho empolgante imaginar o que essa mulher anda se perguntando, certamente algo indiscutivelmente encantador. Ninguém sai da medicina e cai na antropologia pelo simples fato de achar que a vida é um rito de passagem.
Como eu sou um desses, pesquisadores, que ainda acha que a vida é um rito de passagem, dedico o meu próximo post a esse tipo de pensamento.
Como um bom filho sempre a casa retorna, já diria o ditado. E isso que fui fazer. Fui me apresentar para os meus ex colegas de faculdade o meu primeiro trabalho, escrito enquanto acadêmico, mas apresentado como profissional.
A sensação de poder se apresentar como “Vinicius, sou psicólogo”, é simplesmente um misto de sentimentos bons e ruins; e que o mix entre eles te dá uma sensação super-agradável.
O nervosismo é o mesmo, entretanto o controle do que vai ser apresentado é maior. Uma grande amiga minha, apaixonada pelo meio cientifico e acadêmico, me disse: “Ao meu ver, a melhor forma de começar a apresentação de um trabalho é essa: _ ‘Eu não posso me responsabilizar por aquilo que vocês vão ouvir, entretanto, eu me responsabilizo por tudo aquilo que vou falar'". Se essa é a melhor forma de começar uma palestra ou não, eu não sei, mas que é uma forma muito interessante de aguçar a platéia, isto é indiscutível.
Neste evento acabei conhecendo a Elizabeth Zambrano (Médica Psicanalista Doutora em Antropologia) que me disse: Fui para a Antropologia, pois a Psicanálise não respondia aquilo que eu estava perguntando – se eu, iniciante dos estudos psicanalíticos, me interrogo e consigo achar as respostas lá, acho empolgante imaginar o que essa mulher anda se perguntando, certamente algo indiscutivelmente encantador. Ninguém sai da medicina e cai na antropologia pelo simples fato de achar que a vida é um rito de passagem.
Como eu sou um desses, pesquisadores, que ainda acha que a vida é um rito de passagem, dedico o meu próximo post a esse tipo de pensamento.

