6.1.09

::I'll be there for you::


Em 1994 estreou na NBC um sitcom que deixou uma legião de fãs apaixonados pelo sexteto de amigos e suas dez temporadas. Estou falando de F.R.I.E.N.D.S
Eu sei que é tarde demais (quatro anos) para chorar o leite derrabado, pois muitos já estão conformados – em tese, pelo término da série, mas eu não!
Nunca acompanhei o seriado inteiro quando passava na televisão.
Lembro que assistia partes da quinta temporada, ou qualquer outra temporada na Sony e na Warner Channel estava reprisando a terceira, ou em qualquer outra temporada. Não necessariamente nessa mesma ordem.
Assistia esporadicamente.
Até que um dia decidi assistir por inteiro, comecei na quarta temporada até a décima, depois da primeira até o último capitulo da terceira. Eu sei, cronologia existe, mas não me apaguei a isso.
Quem já assistiu a série inteira sabe do que estou falando. Aquele que assistiram partes, também sabe do que eu estou falando e para quem nunca assistiu, precisa saber o que estou querendo dizer.
Rachel, Mônica, Phoebe, Joey, Ross e Chandler, são os amigos, queridos, que todos nós, adoradores e apreciadores do sitcom gostaríamos de ter. Muito semelhante com a vida de muitos, essa galerinha, atravessa dez temporadas unidos enfrentando o que vulgarmente chamamos de Sindrome de Peter Pan.
Sempre quis viver no mundo F.R.I.E.N.D.S, mas nunca consegui de fato, me faltava scripts e ensaios. Hoje em dia, no momento mais conturbado da vida, sair do mundo jovem e cair no mundo adulto de pára-quedas requer o mínimo apoio necessário para todos os troféus e tropeços que encaramos ao longo da vida.
F.R.I.E.N.D.S vai deixar saudades assim como muitos amigos que já deixam e muitos outros que deixarão.
Num mundo capitalista e competitivo que vivemos. Corremos atrás do bonde (desgovernado) buscando o melhor lugar para sentar (na janelinha) e deixar que o mundo adulto nos transforme em profissionais competentes, dedicados, salariados e com alguns conhecidos para se encontrar em alguns jantares em dias festivos.
Reza a lenda que se conseguíssemos chegar ao fim da vida com cinco grandes amigos, poderíamos morrer em paz.
Eu não morri, mas já me matei algumas vezes, sempre buscando a reconstrução mais próxima daquilo que acredito ser o mais adequado para cada fase da vida.
Precisamos de amigos verdadeiros para estar do nosso lado. Seja para apertar as mãos ou puxar as orelhas, precisamos deles para continuar acreditando que o mundo pode ser muito mais Neverland do que um monte de contas a pagar.