Está de volta. Começou a nona edição do BBB.
Algumas pessoas abominam a idéia do programa, certos desprezam a proposta de sentar e assistir o programa, outros acham a idéia fantástica, há aqueles que se apaixonam em cada edição, beltranos mergulham de roupa e tudo na atração, cicranos criticam e beltranos afirmam não assistir, mas sempre sabem as últimas espiadas.
O programa é polemico e não nos restam dúvidas que mexe com o imaginário das pessoas, exceto para aqueles que não acreditam que um milhão não mudaria (em nada) a vida de alguém.
Já fui um viciado, um telespectador que interagia, votava, torcia, mas larguei essa droga pesada chamada de BBB.
Hoje uso moderadamente, para relaxar, mas as sensações continuam lá. Poder ver o comportamento incentivado das pessoas que estão na casa é tentador para qualquer psicólogo.
É a cisão entre o público e privado que nos convida a dar uma espiada na privacidade forjada. Digo que é forjada porque ninguém se comporta daquela forma fora da casa, é tudo manipulado (no amplo sentido da palavra). Já começa pelo fato de ter muitas câmeras espalhadas, impossibilitando qualquer pessoa que esteja lá dentro se comportar de forma real, mas mesmo forjado, tem muita coisa não-forjada sendo filmada. Isso só prova por A mais B que o ambiente modela comportamento.
Infelizmente no Brasil tudo é velado, impróprio e moralmente direcionado para as famílias. BB de outros paises são muito mais bagaceiros e interessantes do que o nosso grande irmão brasileiro. Sexo ao vivo e a cores, pessoas nuas, triângulos amorosos (esse já teve aqui), participantes que dentro da casa descobrem que são filhos do mesmo pai (aconteceu num BB de algum país, aí) e por ai vai.
Aqui continuamos na mesma besteira de classificar quem é do bem e quem é do mal, esquecendo que existe uma edição e acima de tudo, ociosidade, e cabeça vazia, oficina do diabo.
Se eu entrasse no BBB, sinceramente não sei como eu me comportaria. Uns dizes que ficariam de boa, na sua, tranqüilo. Eu não iria fazer a linha quietinho! Não consigo conviver em algum lugar sem dar pitaco.
Alguns amigos dizem que eu sairia na primeira semana, porque estaria em todos os rolos possíveis. Outros dizem que eu chegaria ao meio, por ser um cara gente fina, mas como estou sempre enfiado em rolos, sairia na primeira oportunidade e outros dizem que eu ganharia o premio, pois tenho o colar da imunidade.
Mas nem adianta ficar pensando como seria, pois me inscrever num programa onde seria vigiado 24h por dia, durante três meses, é muita coisa para a minha cabeça.
Expor a minha intimidade assim, aos olhos moralistas dos brasileiros? Jamais!
Gastaria o prêmio inteiro em análise, para a felicidade do meu analista.
Algumas pessoas abominam a idéia do programa, certos desprezam a proposta de sentar e assistir o programa, outros acham a idéia fantástica, há aqueles que se apaixonam em cada edição, beltranos mergulham de roupa e tudo na atração, cicranos criticam e beltranos afirmam não assistir, mas sempre sabem as últimas espiadas.
O programa é polemico e não nos restam dúvidas que mexe com o imaginário das pessoas, exceto para aqueles que não acreditam que um milhão não mudaria (em nada) a vida de alguém.
Já fui um viciado, um telespectador que interagia, votava, torcia, mas larguei essa droga pesada chamada de BBB.
Hoje uso moderadamente, para relaxar, mas as sensações continuam lá. Poder ver o comportamento incentivado das pessoas que estão na casa é tentador para qualquer psicólogo.
É a cisão entre o público e privado que nos convida a dar uma espiada na privacidade forjada. Digo que é forjada porque ninguém se comporta daquela forma fora da casa, é tudo manipulado (no amplo sentido da palavra). Já começa pelo fato de ter muitas câmeras espalhadas, impossibilitando qualquer pessoa que esteja lá dentro se comportar de forma real, mas mesmo forjado, tem muita coisa não-forjada sendo filmada. Isso só prova por A mais B que o ambiente modela comportamento.
Infelizmente no Brasil tudo é velado, impróprio e moralmente direcionado para as famílias. BB de outros paises são muito mais bagaceiros e interessantes do que o nosso grande irmão brasileiro. Sexo ao vivo e a cores, pessoas nuas, triângulos amorosos (esse já teve aqui), participantes que dentro da casa descobrem que são filhos do mesmo pai (aconteceu num BB de algum país, aí) e por ai vai.
Aqui continuamos na mesma besteira de classificar quem é do bem e quem é do mal, esquecendo que existe uma edição e acima de tudo, ociosidade, e cabeça vazia, oficina do diabo.
Se eu entrasse no BBB, sinceramente não sei como eu me comportaria. Uns dizes que ficariam de boa, na sua, tranqüilo. Eu não iria fazer a linha quietinho! Não consigo conviver em algum lugar sem dar pitaco.
Alguns amigos dizem que eu sairia na primeira semana, porque estaria em todos os rolos possíveis. Outros dizem que eu chegaria ao meio, por ser um cara gente fina, mas como estou sempre enfiado em rolos, sairia na primeira oportunidade e outros dizem que eu ganharia o premio, pois tenho o colar da imunidade.
Mas nem adianta ficar pensando como seria, pois me inscrever num programa onde seria vigiado 24h por dia, durante três meses, é muita coisa para a minha cabeça.
Expor a minha intimidade assim, aos olhos moralistas dos brasileiros? Jamais!
Gastaria o prêmio inteiro em análise, para a felicidade do meu analista.