
Vinte e cinco anos é uma idade que deveria ser mais observada e compreendida por todos nós. Afinal de contas, ter seus 20 e poucos anos é o sonho de todos aqueles que ainda não chegaram e daqueles que um dia já passaram por essa fase da vida.
Certa vez recebi de um amigo meu, uma crônica da Marta Medeiros, onde ela mencionava que a felicidade, que tanto procuramos, está na casa dos 30-35 anos (mais ou menos isso), pois ela é a fase de estabilidade ideológica, financeira e sexual. Ter esse tripé bem equilibrado é reinar no mundo adulto sem medo de cair nas emboscadas do Peter Pan e no papinho da Sininho.
Aqueles que foram fãs dos Thundercats, Caverna do Dragão, Smurfs, He-Man, She-Ra, Cavalo de Fogo, Castelo Ra-tim-bum e tantos outros, hoje estão incumbidos de tomarem decisões que até então era permitido postergar.
Os vinte e cinco anos, a meu ver, é o meio daquilo que chamamos de travessia para o mundo das decisões para hoje-hoje e não mais para o hoje-amanhã.
Passar pela casa dos 25 (até então campo neutro) te faz refletir que logo, logo chegará ao terreno dos 30 anos, e quando chegar, deverá estar (bem) sucedido, com carro próprio (novo ou semi-novo), pretensões de comprar uma casa e planos para um casamento promissor.
Estar solteiro – e sem previsões para futuros namoros, sempre foi e será um bom motivo para entrar nas diversas crises existenciais. Vivemos dentro de um conto onde devemos ter amor e um (a) amado (a) no coração, sempre, nem que seja platônico ou provisório.
Porém, é importante pensarmos no movimento que estamos fazendo nessa fase da vida. Se os 25 anos é a fase preparatória para ingressar no mundo autônomo dos adultos – que aqui vamos considerar os 30 anos – 26, 27, 28, 29 é um pulo.
Temos medo de ficar sozinhos para o resto da vida, de não achar alguém especial para estar junto, alguém para acordar, para ir trabalhar, ajudar nas despesas da casa/da vida, alguém para casar. Mas esse medo é geral, já está intrínseco nas relações de hoje, estamos com medo de ficar sozinhos mesmo estando junto de alguém. Sempre estamos atrás da pessoa especial, deixando muitas vezes escapar o especial que é a relação.
Modernidade versus tradicionalismo. Mais uma vez esse paradoxo nos exprime e nos demanda respostas que não temos acesso, ou temos e não sabemos, ou até mesmo, nem queremos saber.
Elocubrar encima dos que fazer depois dos 25, pensando na união, no casamento, no alguém especial para o futuro é se agarrar no tradicionalismo para fazer jus às canções de amor.
Hoje, com a quantidade de informações e autonomia pessoal, tudo pode ser reinventado, do nosso jeito, de uma maneira diferente, de uma forma particular. Afinal de contas, o bom da modernidade é que tudo pode ser diferente...
Ainda bem que tenho 24 anos.
Certa vez recebi de um amigo meu, uma crônica da Marta Medeiros, onde ela mencionava que a felicidade, que tanto procuramos, está na casa dos 30-35 anos (mais ou menos isso), pois ela é a fase de estabilidade ideológica, financeira e sexual. Ter esse tripé bem equilibrado é reinar no mundo adulto sem medo de cair nas emboscadas do Peter Pan e no papinho da Sininho.
Aqueles que foram fãs dos Thundercats, Caverna do Dragão, Smurfs, He-Man, She-Ra, Cavalo de Fogo, Castelo Ra-tim-bum e tantos outros, hoje estão incumbidos de tomarem decisões que até então era permitido postergar.
Os vinte e cinco anos, a meu ver, é o meio daquilo que chamamos de travessia para o mundo das decisões para hoje-hoje e não mais para o hoje-amanhã.
Passar pela casa dos 25 (até então campo neutro) te faz refletir que logo, logo chegará ao terreno dos 30 anos, e quando chegar, deverá estar (bem) sucedido, com carro próprio (novo ou semi-novo), pretensões de comprar uma casa e planos para um casamento promissor.
Estar solteiro – e sem previsões para futuros namoros, sempre foi e será um bom motivo para entrar nas diversas crises existenciais. Vivemos dentro de um conto onde devemos ter amor e um (a) amado (a) no coração, sempre, nem que seja platônico ou provisório.
Porém, é importante pensarmos no movimento que estamos fazendo nessa fase da vida. Se os 25 anos é a fase preparatória para ingressar no mundo autônomo dos adultos – que aqui vamos considerar os 30 anos – 26, 27, 28, 29 é um pulo.
Temos medo de ficar sozinhos para o resto da vida, de não achar alguém especial para estar junto, alguém para acordar, para ir trabalhar, ajudar nas despesas da casa/da vida, alguém para casar. Mas esse medo é geral, já está intrínseco nas relações de hoje, estamos com medo de ficar sozinhos mesmo estando junto de alguém. Sempre estamos atrás da pessoa especial, deixando muitas vezes escapar o especial que é a relação.
Modernidade versus tradicionalismo. Mais uma vez esse paradoxo nos exprime e nos demanda respostas que não temos acesso, ou temos e não sabemos, ou até mesmo, nem queremos saber.
Elocubrar encima dos que fazer depois dos 25, pensando na união, no casamento, no alguém especial para o futuro é se agarrar no tradicionalismo para fazer jus às canções de amor.
Hoje, com a quantidade de informações e autonomia pessoal, tudo pode ser reinventado, do nosso jeito, de uma maneira diferente, de uma forma particular. Afinal de contas, o bom da modernidade é que tudo pode ser diferente...
Ainda bem que tenho 24 anos.
