15.6.07

:: Derrame aqui a sua atual interrogação que você insiste em colocar na sua cabeça antes de se olhar pela primeira vez no espelho::

Existem momentos da vida que você percebe que a (melhor) coisa a fazer é trocar o foco, para essa difícil e árdua decisão, temos que ter a certeza das renuncias feitas nesse exato momento e que irão mudar o curso da sua vida, para as próximas semanas, meses ou até mesmo para o resto da vida. Pode parecer muito exagero da minha parte, escrever que as mudanças que estão em foco mudaram o curso da vida, mas para isso só posso argumentar da seguinte forma, se essa decisão não interfere no curso da vida, ela simplesmente não estaria em foco. Seria apenas mais uma foto de uma vida de lembranças.
Renunciar. Isso pode ser a coisa mais desgastante do que qualquer outra coisa que eu consiga nomear nesse momento. E quando não se tem palavras, usam-se os sintomas como melhor tecla sap já existente no nosso psiquismo.
Renuncie. E perceba que todas as ações, assim como todas as coisas, têm sempre uma dupla possibilidade, a positiva e a negativa. Por mais que a sensação de (sempre) ter escolhido a negativa seja superior às decisões positivas. Entretanto esse ciclo de transformações só pode acontecer após a decisão da atual estagnação.
Renunciou. Então está pronto para arcar com todas as conseqüências positivas e negativas. Bancando-se, independente se você está bem ou mal, sorrindo ou chorando, de pé ou deitado, acompanhado ou sozinho, inteiro ou quebrado, por dentro. Mesmo que agora você esteja quebrado por dentro, fragmentado por fora, mas jurando que está inteiro nos dois lados.
A renuncia está feita, e quem sabe um dia, ela seja o próximo assunto de sua análise.